quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Escritus (II)

... Ele olha-a. Na massa encaracolada do cabelo, na profundeza do brilho negro, reflexos ruivos que lembram os das pestanas. E os olhos de tinta azul. E da testa até aos pés, essa paridade do corpo a partir do eixo do nariz, da boca, no corpo inteiro esse redizer, essa repetição igual das cadências e da força e da fragilidade. A beleza.

in Olhos Azuis Cabelo Preto, Marguerite Duras

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