segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Escritus (IV)


... O passado é um imenso pedregal que muitos gostariam de percorrer como se de uma auto-estrada se tratasse, enquanto outros, pacientemente, vão de pedra em pedra, e as levantam, porque precisam de saber o que há por baixo delas.


in A viagem do Elefante, José Saramago

sábado, 13 de dezembro de 2008

Os 30...


... até que não se sente grande diferença.

Rodeada de amigos e mimos de família, eles chegaram com toda a serenidade.
Houve até tempo para pequenas loucuras, sempre necessárias para sentir que podemos com o peso da viragem de década.
E no momento de apagar as velas, houve direito a dois desejos: o de sempre (SER FELIZ, FELIZ!) e um novo, com a expectativa de um futuro a curto prazo.
De resto, acordei hoje, tarde é certo, cansada também, mas com a sensação que os 30 que se seguem serão vividos da mesma forma que até hoje vivi: tentado aproveitar o melhor da vida, e combatendo os fantasmas que teimam a atormentar-me.


Foto cedida por Ozlore em www.photocase.com

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Tic tac...


... tic tac, e o tempo passa.
E eis que mais uma década se passou. Amanhã será um dia novo, num novo decénio. Um novo volume no livro da minha existência.
E enquanto gasto os últimos cartuchos, aqui estou eu, a pensar em todas as coisas que me aconteceram, as que realizei e as que ficaram por fazer.
Pesando os pratos da balança, o tempo foi-me favorável.
Resta-me desejar, olhando para o horizonte do meu futuro, que este me seja claro e promissor. E que aquelas nuvens que teimam a pairar sobre mim, que esmoreçam e que o sol finalmente possa brilhar em todo o seu esplendor.


Foto: Portugal 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

PARABÉNS MÃE...



Neste dia de chuva, completas mais um ano da tua caminhada. O Sol hoje não sorri para ti. Também não é importante, porque a tua luz aquece e ilumina o meu dia, como todos os outros que partilhámos.


Aqui e agora quero dizer: OBRIGADA MÃE!


Pelo carinho que me deste, que me dás e me darás;
Pelo teu ombro/ouvido amigo e sempre ao meu dispor;
Pela paciência inesgotável;
Pela tolerância infinita;
Pela tua presença omnipresente;
Pelo teu sorriso;
Pela tua beleza (porque sem ela eu também não seria bela);
Pelo teu toque, que me sossega tantas dores;
Por me dares a mão sempre que preciso;

Por inúmeras coisas que me esqueci de te agradecer;

Aqui e agora quero dizer: DESCULPA MÃE!

Pelas birras;
Pelo trabalho;
Pelas paranoias;
Pelas tuas e minhas lágrimas;
Pelos teus cabelos brancos;
Pelas tuas rugas;

Por inúmeras coisas que me esqueci de te pedir desculpa;

Agora e sempre vou dizer: AMO-TE MUITO MÃE!

Foto cedida por Schluesselbund em www.photocase.com